sábado, 9 de outubro de 2010

JORNAL DESTACA PRISÃO DA VICE-PREFEITA

O jornal Gazeta do Oeste, líder de mercado na região Oeste do Rio Grande do Norte, divulgou quinta-feira passada uma reportagem destacando a prisão da vice-prefeita de Baraúna, Luciana Oliveira (PSB), acusada de crimes eleitorais no primeiro turno das eleições. O jornal enfatiza ainda outros problemas judiciais enfrentados pelo grupo da vice-prefeita. Veja a reportagem divulgada na Gazeta:

Luciana Bezerra aguarda na DP de Baraúna para prestar depoimento, dia 3 passado

O processo seletivo foi considerado tranqüilo na maioria das cidades potiguares, com baixos índices de ocorrências policiais. Porém algumas cidades saíram dessa linha. Uma delas foi Baraúna, onde as autoridades tiveram grande dificuldade para conter a prática de crimes eleitorais. A vice-prefeita da cidade, Luciana Oliveira (PSB) foi presa por crimes eleitorais.
A vice-prefeita, que é esposa do ex-prefeito da cidade, Gilson Medeiros, o “Gilson Professor”, foi presa após uma denúncia anônima. No dia do pleito, o delegado da cidade, Luís Antônio, prestou declarações à imprensa e afirmou que foram confirmados os crimes de arregimentação de pessoas e boca de urna, ambos previstos na legislação eleitoral.
A vice do Poder Executivo de Baraúna foi levada à Delegacia de Polícia Civil da cidade, onde foi submetida a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Depois de prestar depoimento, Luciana Bezerra foi liberada. À polícia, ela disse que estava trabalhando como fiscal em um dos locais de votação. Porém a versão não convenceu o delegado Luís Antônio.
A prática de crimes eleitorais nas últimas eleições tornou-se comum entre as pessoas que fazem parte do grupo liderado pelos irmãos Gilson Professor e Geilson Medeiros, ambos com diversos processos judiciais. Os dois, inclusive, tiveram seus direitos políticos cassados. Gilson foi cassado em 2004, como prefeito. Já Geilson foi cassado em 2005, quando vereador.
Na época que o ex-prefeito foi cassado, as investigações apontaram que ele e seu grupo estariam envolvidos com uma série de irregularidades, estas praticadas ainda na eleição de 2000 – a cassação veio só em 2004. Entre as irregularidades, houve até a falsificação de títulos de eleitores, onde o funcionário de um cartório de Mossoró terminou demitido do emprego.
O grupo ligado aos irmãos Gilson e Geilson é o mesmo que vem encabeçando uma série de denúncias infundadas contra o prefeito Aldivon Nascimento, inimigo político do grupo. A intenção deles é manchar a imagem do prefeito e de todos que estão ao seu redor, assim como já está manchada a imagem do grupo de Geilson e Gilson devido os inúmeros processos.

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